Como dar apoio a alguém que está enfrentando um câncer?
O diagnóstico de câncer pode ter um efeito psicologicamente devastador para a maioria dos pacientes. Ninguém nunca está preparado para ouvir essa notícia que muitas vezes separa a própria história em um antes e um depois dela. Para quem nunca passou por isso, é muito difícil saber como agir, o que dizer. Do silêncio ao melodrama, passando pela extrema positividade, as reações da família e amigos são muito diversas. Vamos conversar um pouco sobre isso.
“Por que eu?”
É natural que a primeira reação do paciente após o choque seja se perguntar “Por que eu?”. É como se ele tentasse estabelecer uma causa pessoal à situação, ligada à própria identidade e subjetividade. Nesses casos, ocorre uma crise existencial profunda, um questionamento de algumas verdades que, até então, eram fundamentais e tomadas por garantidas.
Do outro lado do espectro, a postura de outros pacientes é o pragmatismo puro e simples. Levantam-se e dizem: “Vamos lá. O que temos que fazer primeiro?”. Isso tudo depende de características ligadas ao temperamento e à personalidade de cada um. Mas o fato é que, mesmo para esses pacientes, não é uma situação fácil.
Em todos os casos, é importante ter sensibilidade para lidar com o assunto. A psicologia humana é complexa, multifacetada. Pode haver uma grande diferença entre o que nós expressamos e o que sentimos intimamente. Muitas vezes, o caminho é longo até que se consiga racionalizar uma sensação ou um sentimento e transformá-los em palavras.
E o que posso fazer?
Entenda, primeiramente, que dificilmente o paciente – seja ele seu amigo, sua irmã, seu pai ou sua esposa – vai esperar que você, com uma simples frase, resolva o emaranhado de sentimentos e pensamentos que agora o acometem. A coisa mais importante que se pode fazer, neste momento, é estar presente. É natural não saber o que dizer, e não há nenhuma vergonha em ser sincero. Mas deixe claro que a pessoa pode contar com você.
Evite ser monotemático. Trate-a com naturalidade, chame-a para passear, fale de outros assuntos. Muitos pacientes relatam ter vontade de se isolar, porque, após o diagnóstico, tudo o que as pessoas enxergam quando o veem é o câncer. Então, dê espaço, deixe que a pessoa fale sobre o assunto, se quiser. Nesse caso, ouça. Caso contrário, não insista.
Evite contar casos “parecidos” com o da pessoa e outros assuntos similares. Por mais que bem-intencionado que você seja, provavelmente não é agradável ouvir isso. Tenha empatia, isto é, tente se colocar no lugar da pessoa.
E tenha paciência. Ela ainda continua sendo a mesma pessoa que você já conhecia, mas com muitas coisas novas passando por sua cabeça e coração. Com sensibilidade é possível, senão tornar o fardo mais leve, não deixá-lo ainda mais pesado.
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DR. ANTONIO CARLOS CASTRO
Cirurgião Oncológico – CRM 21493
Graduado em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE de Presidente Prudente – SP entre 1999 a 2004.
Especializações:
– Estágio em Cirurgia Geral em 2005 – 2006 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul, PR.
– Residência em Cirurgia Geral, no Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR (2006 a 2008).
– Residência em Cirurgia Oncológica entre 2008 e 2011 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR.
– Curso ACLS – Advanced Cardiovascular Life Support (Emergência Cardiológica), realizado em 2008.
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