Lipoaspiração tira a flacidez da pele?
A lipoaspiração é a segunda cirurgia estética mais realizada no Brasil, atrás apenas da colocação de implantes de silicone nas mamas. Estima-se que, a cada 24 horas, sejam realizadas 596 cirurgias de lipoaspiração. São mais de 217 mil por ano. É importante esclarecer exatamente como a lipo funciona e quais as características da pele para ter uma expectativa realista da cirurgia.
O que esperar da lipoaspiração?
A lipo é um procedimento cirúrgico para remover o excesso de gordura localizada em diversas regiões do corpo. Esse procedimento tem por objetivo unicamente a remoção da gordura, e não tem ação alguma sobre a pele.
Dependendo do caso, inclusive, é necessário associar algum procedimento para retirar o excesso de pele, como a miniabdominoplastia ou a abdominoplastia. Mas o cirurgião plástico deve avaliar cada caso para decidir qual o procedimento mais adequado para cada paciente.
Como saber se minha pele ficará flácida?
Em condições em que há uma distensão no corpo (como ocorre, por exemplo, quando há ganho ou perda de peso acentuada ou gravidez) é comum a sobra de pele. O que pode ocorrer é uma retração do tecido, graças à sua elasticidade natural – a elasticidade da pele é a sua capacidade de se “expandir” e de se “retrair” de acordo com o aumento ou diminuição de volume do nosso corpo. Essa capacidade existe graças à presença de colágeno e elastina na pele, cujas concentrações diminuem com o envelhecimento e variam de pessoa para pessoa.
Cada organismo reage de uma forma, por isso é impossível dizer com certeza, por exemplo, se, após uma gravidez, que é um processo natural, ou de uma lipo, que é uma intervenção cirúrgica, a pele conseguirá se retrair naturalmente e se adaptar à nova forma. Na verdade, o mais comum é que, após uma lipoaspiração, a pele perca um pouco a firmeza – afinal, ela havia se expandido para acomodar um volume maior de massa, e, de uma hora para outra, essa massa diminuiu. Quando esse volume é retirado, a pele perde o que dava sustentação a ela, e pode apresentar algum grau de flacidez.
Alguns fatores podem ajudar a “prever” a flacidez, ainda que não com 100% de certeza. A idade e o histórico do paciente, presença de estrias são os principais fatores que o médico leva em consideração para antecipar o comportamento da pele após a cirurgia. Mas, por ser apenas uma tendência do organismo do paciente, não é possível garantir os resultados esperados. Por isso, cabe ao médico avaliar qual procedimento deve ser adotado.
Nenhuma das informações contidas aqui substitui a consulta com um médico especializado.
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DRA. TANIA SCHMIDT
Cirurgiã Plástica – CRM 23852
Graduada em Medicina pela Pontífica Universidade Católica do Paraná – PUCPR de Curitiba – PR.
1ª Colocada no concurso para obtenção do Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, vencedora do prêmio Farid Hakme – Silimed (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Comissão de Concursos e Concessão de Prêmios, 2013).
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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