Nódulos benignos e câncer de mama: dicas do especialista
O que muitas pessoas, principalmente mulheres não sabem é que nem todo nódulo nas mamas é necessariamente câncer.
Muitas mulheres ao realizarem o autoexame podem notar o surgimento de nódulos e se assustarem com a associação ao câncer. É de extrema importância a prevenção, mas nem todo nódulo é câncer e conhecer melhor o tipo de nódulo e ficar de olho na saúde ajuda a encontrar o melhor tratamento e a prevenção de enfermidades mais graves.
Para o especialista em oncologia Antônio Carlos Tourinho, as motivações para formação de nódulos mamários são as mais diversas e o termo é genérico, podendo incluir desde alterações benignas até o câncer de mama.
Nódulo mamário é o termo técnico para o que a população geralmente chama de caroço no seio, e é usado antes da confirmação do diagnóstico. Eles abrangem alterações benignas da mama ou câncer.
Confira as principais causas de nódulos benignos na mama:
Alteração Fibrocística: é uma das causas mais comuns de nódulos nas mamas e está relacionada com as alterações hormonais no corpo da mulher, principalmente no período menstrual ou tratamento com algum hormônio.
Cisto simples: aparecem geralmente em mulheres na pré-menopausa com idade acima dos 40 anos.
Fribroadenoma: tipo de nódulo na mama mais frequente em mulheres jovens, com idade entre os 20 e os 40 anos. É causado pelo crescimento exagerado de glândulas produtoras de leite e de tecido mamário.
Lipoma: é o resultado do acúmulo de tecido gorduroso na mama.
Infecções de mama: podem provocar inflamações dos tecidos e ductos da mama, por exemplo, a mastite durante a gravidez e amamentação.
Mastopatia diabética: tipo raro e grave de mastite, uma inflamação na mama que causa dor, vermelhidão e aparecimento de um ou mais caroços. O problema aparece em pessoas diabéticas que fazem uso de insulina, atingido principalmente as mulheres.
Apesar de nódulos benignos não representarem perigo, é importante checa-los e identifica-los, além de trata-los para que não evoluam para o desenvolvimento de câncer.
Prevenção é tudo!
É importante manter-se saudável, praticar exercícios e cuidar da alimentação, pois a obesidade, especialmente após a menopausa, também está associada ao aumento do risco de câncer. Estima-se que uma dieta equilibrada e a prática de atividade física regular poderiam evitar quase 30% dos casos de câncer de mama. Terapias de reposição hormonal devem ser feitas apenas se indicadas pelo médico, avaliando seus riscos e benefícios, e quando necessárias, pelo menor tempo possível.
Outro fator relevante é a amamentação que também reduz o risco de câncer de mama. Quanto mais tempo a mulher amamentar, maior será sua proteção contra a doença.
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