O que é a beleza?
A beleza é um conceito amplo e subjetivo. Varia de pessoa a pessoa, cultura a cultura e época a época. Pode se referir tanto à beleza física de uma pintura, de uma paisagem ou uma pessoa, quanto a conceitos abstratos, como sentimentos, ideias e comportamentos. Mas de onde vem esse nosso fascínio pela beleza?
Um pouco de História
Quando os gregos discutiam o princípio de todas as coisas, a busca era por uma definição do mundo como um todo regido por uma única lei. Pitágoras, no século VI a.C., foi o primeiro a sugerir que esse princípio de todas as coisas era o número. Daí se derivou a ideia de ordem, proporção e simetria.
São princípios que atravessaram a Idade Média, ganharam força no Renascimento – com nomes como Leonardo da Vinci, Albrecht Dürer e Piero de la Francesca –, e passaram da Modernidade à Contemporaneidade com um longo histórico de teorizações. A beleza sempre inquietou.
Igualmente inquietante é a ideia de feiura. Criaturas como Acéfalos, Andróginos, Faunos, Astomoros, Cinocéfalos, Quimeras, Cefalópodes e outros monstros e seres disformes geram interesse desde a Antiguidade. As criaturas monstruosas colocadas no exterior das igrejas medievais, conhecidas como “gárgulas”, fascinaram São Bernardo – mas não sem um grande conflito sobre se era pecado fascinar-se por elas.
A beleza esteve historicamente associada à ideia daquilo que é bom e verdadeiro. Por extensão, a feiura esteve sempre associada ao que é mau. E são coisas nas quais ainda acreditamos.
Um pouco de Ciência
Quando uma pessoa é considerada bonita, automaticamente cria-se uma visão positiva sobre ela em outros quesitos: que é boa, honesta e inteligente, por exemplo. É como se a beleza trouxesse consigo também todas as outras qualidades humanas. Ao mesmo tempo, a feiura é associada a atributos ruins, como a maldade, desonestidade e a falta de caráter.
E isso não é mero achismo: há estudos que dizem que pessoas consideradas bonitas ou atraentes tendem a ser privilegiadas desde a infância. Na escola, tendem a receber notas mais altas e serem tratadas com maior leniência; na vida adulta, tendem a ganhar salários mais altos. Além disso, a justiça tende a dar penas mais leves a essas pessoas, caso cometam crimes.
Nossa cultura, que é altamente visual e se comunica tanto por imagens, é obcecada pela beleza. Muitas pessoas não se dão conta disso. O estabelecimento de padrões de beleza é um fenômeno que a um só tempo inclui e exclui, com implicações psicológicas diversas na vida das pessoas. Não podemos freá-lo, mas nem por isso não devemos refletir sobre ele.
A cirurgia plástica responsável leva tudo isso em consideração. O papel do cirurgião plástico é também ético, e ele deve estar sempre atento a fazer o melhor pelo paciente. Hoje em dia reconhecemos belezas diversas, e o objetivo maior deve ser realçar essas belezas, e não apagá-las.
A TAC defende a cirurgia plástica responsável e consciente, que traga bem-estar e melhore a qualidade de vida dos pacientes.
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DRA. TANIA SCHMIDT
Cirurgiã Plástica – CRM 23852
Graduada em Medicina pela Pontífica Universidade Católica do Paraná – PUCPR de Curitiba – PR.
1ª Colocada no concurso para obtenção do Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, vencedora do prêmio Farid Hakme – Silimed (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Comissão de Concursos e Concessão de Prêmios, 2013).
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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