O que você precisa saber sobre o câncer do colo do útero

O que você precisa saber sobre o câncer do colo do útero

O que você precisa saber sobre o câncer do colo do útero

Também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente de tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a infecção genital por esse vírus é frequente, mas na maioria das vezes não causa câncer, já que geralmente é combatida pelo próprio sistema imune das pessoas.

 

Fatores de risco

Um dos principais fatores de risco para a doença é o tabagismo, pois o câncer do colo do útero está diretamente ligado ao consumo de cigarros. Outros fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença são o início precoce da vida sexual, ter múltiplos parceiros e o uso prolongado de anticoncepcionais.

 

Sintomas

O câncer do colo do útero pode não apresentar sintomas em sua fase inicial. Somente em estágios mais avançados é que pode causar sangramento, secreção vaginal e dores abdominais. Por isso, é muito importante o trabalho preventivo e a realização de exames periódicos.

 

Prevenção

A prevenção pode ser feita diminuindo os riscos de contágio do HPV. O uso de preservativos protege apenas parcialmente contra o contágio, que pode ocorrer apenas pelo contato com a pele.

As vacinas são administradas para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14. Protege contra os tipos 6 e 11 (que causam verrugas), e 16 e 18 do HPV (responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero). Essa vacina é estritamente preventiva, e não é eficaz contra infecções ou lesões que já existem no corpo da pessoa.

 

Papanicolau

O exame conhecido como Papanicolau é o principal modo de detectar as lesões precursoras – ou seja, as que sinalizam para o desenvolvimento do câncer – e, assim, fazer um diagnóstico precoce da doença. É um exame indolor e seguro.

Mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram relação sexual devem fazer o exame. Os primeiros dois exames devem ser anuais e, com os resultados normais, o próximo exame só será necessário após três anos. O exame é perfeitamente seguro para mulheres grávidas.

Para garantir um resultado preciso, é importante tomar os devidos cuidados:

  • Não ter relações sexuais no dia anterior ao exame;
  • Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais nas 48 horas anteriores ao exame;
  • Evitar fazer o exame caso esteja menstruada, pois isso pode alterar o resultado.

 

Com a pandemia de COVID-19, muitas pessoas deixaram de agendar consultas e exames. Mas isso pode significar um atraso do diagnóstico e do início do tratamento. Por isso, é importante que as mulheres que do grupo de risco, ou que estão dentro do prazo para retorno do acompanhamento, se informem e, caso seja seguro, agendem uma consulta e façam os exames necessários.

Quando detectado em estágios iniciais, as chances de cura são altíssimas. A prevenção pode salvar vidas. Consulte sempre seu médico e faça exames periódicos.

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DR. ANTONIO CARLOS CASTRO

Cirurgião Oncológico – CRM 21493
Graduado em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE de Presidente Prudente – SP entre 1999 a 2004.

Especializações:

– Estágio em Cirurgia Geral em 2005 – 2006 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul, PR.
– Residência em Cirurgia Geral, no Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR (2006 a 2008).
– Residência em Cirurgia Oncológica entre 2008 e 2011 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR.
– Curso ACLS – Advanced Cardiovascular Life Support (Emergência Cardiológica), realizado em 2008.

 

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