Tudo o que você precisa saber sobre proteção solar

Tudo o que você precisa saber sobre proteção solar

Tudo o que você precisa saber sobre proteção solar

A incidência de sol vai aumentar consideravelmente nesses próximos meses, então devemos tomar todos os cuidados possíveis. Sabemos que o câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, aproximadamente 30% dos tumores malignos registrados anualmente no país. No entanto, caso seja tratado adequadamente, é o de menor mortalidade.

Segundo pesquisas, aproximadamente 70% dos brasileiros não usam protetor solar. Além disso, 80% das pessoas não sabe quanto produto aplicar. Embora os números venham mostrando nos últimos anos que a consciência dos danos solares estão cada vez mais claros para a população, ainda muitos acham bronzeamento saudável e não sabem especificamente por que e do que o protetor solar protege.

 

UVA e UVB?

Os raios UVB representam aproximadamente 5% dos raios que penetram na Terra. Ele penetra mais superficialmente na pele, chegando até a epiderme. É esse raio que causa os efeitos imediatos de queimadura quando a pele é exposta por tempo prolongado ao sol.

Os raios UVA correspondem a 95% da radiação solar, e tem um poder de penetração mais profundo na pele, ultrapassando a epiderme até a derme. Ao contrário do que acontece com os raios UVB, a exposição aos raios UVA é imperceptível e indolor. São esses raios que causam o bronzeamento da pele – que, na verdade, é um mecanismo de defesa da nossa pele. Ao ser atingida pelos raios UVA, a pele passa a produzir mais melanina, que é um pigmento fotoprotetor. É por esse motivo que, quanto mais naturalmente escura a pele for, mais proteção ela oferecerá.

 

Então o UVB é o vilão?

Apesar de os raios UVB serem responsáveis pelas queimaduras, o que pode ser, sim, bastante sério, são os raios UVA que causam o envelhecimento precoce da pele. Isso significa que um é menos preocupante que o outro? Absolutamente não. Os efeitos do UVA são de longo prazo, ao danificar nossas fibras de colágeno, que acelera a flacidez, o aparecimento de rugas e de manchas. Mas ambos causam alterações nas células e podem levar ao câncer de pele.

 

Como usar o protetor solar?

A primeira coisa que você deve olhar é o FPS (fator de proteção solar), que indica o quanto o produto pode proteger contra queimaduras solares. Ou seja, o FPS indica a proteção aos raios UVB. Nos últimos anos, passou a ser norma que os produtos oferecessem também proteção contra os raios UVA, indicados pela sigla PPD (persistent pigment darkening). Os protetores solares brasileiros têm sempre proteção UVA, que corresponde a, no mínimo, ⅓ da proteção que o produto oferece contra os raios UVB. Os protetores importados devem ser analisados caso a caso.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia indica que a quantidade de produto necessária para que se obtenha a proteção indicada na embalagem é de 1 colher de chá. Essa quantidade deve cobrir rosto, orelhas e pescoço e deve ser aplicada no mínimo 15 minutos antes da exposição ao sol. Além disso, deve ser reaplicado a cada 2 horas. Lembrando que, mesmo aqueles produtos resistentes a água não são resistentes ao atrito. Qualquer forma de atrito pode retirar o produto do seu rosto, como: passar a mão, esfregar a gola da blusa no rosto ao tirá-la, passar guardanapo, entre outros.

 

A TAC deseja conscientizar as pessoas dos benefícios dos cuidados com a pele como prevenção ao câncer de pele.

Agende sua consulta e tire qualquer outra dúvida aqui na clínica TAC.

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DR. ANTONIO CARLOS CASTRO

Cirurgião Oncológico – CRM 21493
Graduado em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE de Presidente Prudente – SP entre 1999 a 2004.

Especializações:

– Estágio em Cirurgia Geral em 2005 – 2006 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul, PR.
– Residência em Cirurgia Geral, no Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR (2006 a 2008).
– Residência em Cirurgia Oncológica entre 2008 e 2011 – Hospital e Maternidade Angelina Caron em Campina Grande do Sul – PR.
– Curso ACLS – Advanced Cardiovascular Life Support (Emergência Cardiológica), realizado em 2008.

 

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